Diário de São Paulo traz entrevista com nossa nova presidente!

A edição de ontem (09/06 - quinta-feira) do jornal Diário de São Paulo trouxe uma entrevista com nossa nova presidente, Luciana Silva. A nova dirigente da Vermelho e Amarelo contou ao repórter Thiago Calil que vai delegar mais e admitiu mudar o time de musas de nossa escola.

Acompanhe a entrevista!:


THIAGO CALIL / DIÁRIO - Como é assumir a Tom Maior neste momento de tristeza da escola?

LUCIANA SILVA - É um grande desafio. Primeiro por ter perdido o Marko, que é o meu irmão, acima de tudo, e ter que sair do estigma de comparação, que é inevitável. Ele tinha uma forma de trabalho autêntica e fez daquilo a cara dele. Agora é manter o que ele deixou. A fórmula está pronta. É adaptar a forma de trabalho dele e a minha vida, que é muito corrida.

Você esperava assumir a presidência?

Não. É uma coisa que eu nunca quis. Eu sempre preferi os bastidores. Detesto aparecer. Sempre gostei, acompanhei, mas nunca imaginei. Eu fiquei sabendo por ele mesmo nos últimos momentos que ele sempre confiou em mim. Ele sempre fez questão que eu conhecesse tudo e que as pessoas me conhecessem. Acho que era para ter um respaldo familiar. Foi chocante porque as pessoas falavam "Você sabe que ele quer que você fique!". Então, é como se fosse um último pedido. É o filho que ele deixou para a gente terminar de criar.

Como é sua vida? Você trabalha fora do Carnaval?

Tenho dois filhos, um de 19 e outro de 17. Sou gerente regional da Citroen. Eu trabalho sete dias por semana e só tenho horário para entrar, mas nunca para sair. Mesmo nos outros carnavais, eu sempre fui diretora da Tom Maior, de dezembro a março é praticamente 24 horas por dia ligada. Vou precisar de uma equipe boa agora.

Você já pensou em mudanças na forma de gestão da escola?

A forma de conduzir vai ser a mesma. A democracia permanece. A mentalidade do Marko vai ser preservada. Mas por eu não viver 100% do meu tempo para o Carnaval, eu preciso delegar mais. Hoje nós vamos ter departamentos e cada um terá um diretor responsável. Eu vou precisar de braços, de cabeças que pensem e tragam a coisa um pouco mais mastigada.

Em relação ao Carnaval 2012, como estão os preparativos?

Nós já tínhamos contratado o carnavalesco, renovado alguns contratos Já estávamos com o nosso projeto de enredo, que permanece, mas só vamos divulgá-lo um pouco mais para frente. Nada parou, o Marko estava doente, mas estava atuando. Ele deixou o projeto praticamente pronto.

A Tom Maior tinha algumas musas cativas, como a Adriana Bombom, que está desde 2005 como madrinha, a Dani Sperle e a Tânia Oliveira. O quadro de musas será alterado?

Provavelmente. Isso ainda não está definido. A Tânia é muito mais do que nossa musa. Ela não é rainha, não é madrinha, porque não interessa para ela esse posto. Ela é realmente uma componente da escola, muito presente. Ela com certeza fica. A Dani e a Bombom, a gente precisa ajustar algumas coisas, porém não está nada definido se sim ou que não. Por enquanto, permanecem.

Um dos problemas da Tom é não ter quadra fixa e não conseguir um espaço no Sumaré, onde a escola começou. Como está esse assunto?

Nós renovamos o contrato e vamos ficar onde estamos por mais um ano. Nós estamos tentando ter o nosso espaço, a nossa quadra. Em Pinheiros é muito difícil. A região do Sumaré é escassa desse tipo de terreno, mas continuamos. Sonhar não custa nada.