sexta-feira, 20 de novembro de 2009

No Dia da Consciência Negra, praça da Sé concentra shows em São Paulo

Ações culturais, de várias formas, multiplicam-se durante este mês pelo território brasileiro, em comemoração ao Dia da Consciência Negra. A data 20 de novembro é alusiva à morte do líder da resistência à escravidão no Brasil, Zumbi dos Palmares.

Ponto de encontro no Dia da Consciência Negra, o palco montado na Praça da Sé, região central da capital paulista, recebe artistas representantes da música negra para registrar a data, que lembra o dia da morte de Zumbi dos Palmares, um dos ícones da resistência negra, em 1695.

A comemoração tem início na Catedral da Sé, com a Família Alcântara, seguida da Missa Afro, com o Coral da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e oito Congadas paulistas e mineiras. Na sequência, o mestre de cerimônia Max B.O. e os atores Eduardo Silva e Mafalda Pequenino anunciam o bloco afro Ilê Ayê e as dez rainhas da Noite da Beleza Negra.

Às 14h começa o Momento Hip Hop, conduzido pelo MC paulistano Kamau, que apresenta rimas de seu primeiro disco solo, "Non Ducor Duco", e recebe o rapper brasiliense Gog. DJ King também sobe ao palco para representar a cultura hip hop. Uma hora e meia depois, DJ Vivian Marques assume os toca-discos e faz a transição do rap ao samba com funk e soul dos anos 70 e 80 até as 16h.

Então é hora de homenagear a velha-guarda do samba paulista, com Quinteto em Branco e Preto, Dona Inah, Germano Matias e Murilão entoando clássicos como "Lua Nova", "Mãe África" e "Praça 14 Bis".

A partir das 18h, as duas atrações principais do evento sobem ao palco. Luiz Melodia, um dos maiores nomes da música popular brasileira, rege o público em coro com "Fadas", "Diz que Fui por Aí", "Farrapo Humano", "Pérola Negra", "Magrelinha", "Negro Gato" e "Codinome Beija-Flor". Elza Soares inova e se apresenta com o saxofonista Thiago França, às 20h, no último show da programação oficial do feriado.

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