sábado, 7 de fevereiro de 2009

Saiba o que está por trás do enredo da Tom Maior

O site SASP (Sociedade Amantes do Samba Paulista) traz numa série de reportagens especiais o que há por trás dos enredos das escolas de samba no carnaval de 2009. Na matéria sobre a Tom Maior, o site destaca os pontos que podemos aprender mais sobre nosso tema, que é "Uma nova Angola se abre para o Mundo ! Em nome da paz, Martinho da Vila canta a liberdade!". Acompanhe:

"...Dados gerais

Angola ou República de Angola é um país africano localizado na costa ocidental da África, por isso é banhado pelo oceano Atlântico. É limitado a norte e a leste pela República Democrática do Congo, a leste pela Zâmbia, a sul pela Namíbia

O país ocupa uma área de 1.246, 700 km2 onde vivem cerca de 16,9 milhões de habitantes, esse território têm como capital a cidade de Luanda. Essa nação compõe um dos países que possui como língua oficial o português.

Colonização e independência

O nome Angola deriva da palavra bantu N'gola, título dos governantes de uma região situada a leste da hoje capital Luanda, no século XVI, época na qual começou a o estabelecimento de entrepostos comerciais da região pelos portugueses.

O estabelecimento do território angolano ocorreu na Conferência de Berlim, em 1885, essa reunião serviu para decidir quais países iriam dominar e explorar como colônias os territórios africanos.

Angola foi colonizada por Portugal, sua independência aconteceu somente em 11 de novembro de 1975. Apesar da conquista da autonomia política essa nação não usufrui de paz, a luta que antes era contra a ocupação portuguesa tornou-se uma guerra civil provocada por divergências políticas.

Política

A estrutura política da Angola possui a característica de concentrar o poder nas mãos do presidente, que conta com o auxílio de um primeiro ministro acrescido do conselho de ministros. O país é dividido internamente em províncias, que totalizam dezoito, os líderes ou governadores de cada uma são escolhidos pelo presidente.

Clima

O território angolano possui as seguintes características climáticas: clima temperado no litoral, ocorrência de um restrito período chuvoso (fevereiro a abril), apresenta verões quentes e secos e invernos amenos. Nos pontos de relevo mais elevados há uma temperatura agradável, com ocorrência de duas estações, uma seca (maio a outubro) e uma chuvosa (novembro a abril).

Demografia

Os habitantes de Angola são de diferentes etnias, com as seguintes percentagens:

Africanos negros: 95% Ovimbundos (37%), Quimbundos (25%), Bakongos (13%) e outros grupos nativos.
Brancos (majoritariamente os de origem portuguesa): 2%
Mulatos: 2%
Outros: 1%

Economia

Assim como a maioria dos países africanos, Angola tem suas atividades econômicas ligadas diretamente à produção primária, destacando-se na produção de café, cana-de-açúcar, sisal, milho, coco e amendoim, além do algodão, tabaco, borracha, batata, arroz e banana. Na pecuária as principais criações são respectivamente de bovinos, caprinos e suínos.

No país são encontradas grandes jazidas, sobretudo de cobre, manganês, fosfato, sal, chumbo, ouro, diamante, petróleo e outros.

As indústrias presentes no país estão ligadas ao processamento ou beneficiamento de produtos agrícolas, produzindo açúcar, cerveja, cimento, além de pneus, fertilizantes, celulose, vidro e aço.

Guerra civil

Angola não conheceu a paz desde 1961 até 2002, primeiro em virtude da luta contra o domínio colonial português, depois como consequência da guerra civil que eclodiu em 1975 entre os principais partidos de Angola, os anteriores movimentos de libertação. O poder político manteve-se na posse do Movimento Popular de Libertação de Angola desde 1975, embora o partido da oposição União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) tenha dominado parte do território até ao fim da última guerra civil.

A guerra civil de 26 anos causou grandes danos às instituições políticas e sociais do país. As Nações Unidas estimam em 1,8 milhões o número de pessoas internamente deslocadas, enquanto que o número mais aceite entre as pessoas afectadas pela guerra atinge os 4 milhões. As condições de vida quotidiana em todo o país e especialmente em Luanda (que tem uma população de cerca de 4 milhões, embora algumas estimativas não oficiais apontem para um número muito superior) espelham o colapso das infra-estruturas administrativas bem como de muitas instituições sociais. A grave situação económica do país inviabiliza um apoio governamental efectivo a muitas instituições sociais. Há hospitais sem medicamentos ou equipamentos básicos, há escolas que não têm livros e é frequente que os funcionários públicos não tenham à disposição aquilo de que necessitam para o seu trabalho..."

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